domingo, 8 de novembro de 2009





Os trilhos já não levam a lugar algum, tudo que se tinha se foi.
O que pensavam virou duvida e a minha duvida se instalou
Nos trilhos criou-se grama, agora lá vivem duendes e fadas
O trem nunca mais passou por eles , e os seres fazem festa
O rumo não existe mais , nenhuma direção á vista
Só mar , sem sinal de terra
Olhando para cima ainda pode se ver um céu ,
Ele não é azul, é composto de cores variadas que perdem a definição ao se misturar
Um raio corta meu universo , iluminando a escura noite
Mostrando pontes sem sinal de apoio flutuando em mar aberto
Elas balançam, mudando de forma e cor
Embaçam a visão , assim como foi o clarão
A luz dele se esvai, e agora um brilho eu notei longe
É branco e reluz oscilando em todas as direções
Olhando para minhas mãos só enxergo o que parecem ser pistas para um outro caminho
Marcas do passado que talvez revelem o futuro
Olho para uma das pontes , vou em direção a ela, e me atiro no mar

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